Eu voltava para casa à noite e numa rua importante aqui vi um grande movimento, muita gente reunida, olhando para algo no canto do meio fio. Passei devagar e vi uma coisinha preta, caída. Parei o carro e fui olhar de perto, e era essa mocinha. Eu soube que ela estava cruzando na rua (já presa ao macho) e um imbecil amarrou um cordão daqueles plásticos em seu pescoço e saiu puxando. Acho que deve ter apertado tanto o pescoço da pobre, que ela desmaiou. Na mesma hora a peguei e a levei à clínica, onde foi reanimada, medicada e alimentada. Nos dias subsequentes foi tratada e monitorada e, uma vez recuperada, foi então castrada e está conosco até hoje. É tranquila, muito "na dela", adora ver rua, mas podemos abrir o portão que não esboça nenhuma reação de sair. Na ocasião em que dividi meu terreno eu a deixei na parte dos fundos e ela ficou extremamente triste, inclusive se recusando a comer, parecia até doente. Aí percebi que não era doença, era tristeza. Voltei com ela para a parte da frente e ela reviveu, ficou normal de novo. Nunca teve nada, é super forte e a primeira a dar sinal quando chega alguém, mas se formos nós a abrir a porta para a pessoa ela não faz nada, aceita a entrada da pessoa sem problema algum. Quando está muito feliz, nos fazendo festa, ela ri, mostrando os dentes da frente. Tem esse nome (Olegária) porque a rua onde a pegamos se chama Olegário Maciel. Sei que o nome dela é feio, mas só a chamamos de Lelê; é que no dia eu estava um pouco sem inspiração - rs
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