30 de nov. de 2011

CALÇADAS LIMPAS


São inúmeras as vantagens de se conviver  na companhia de animais, especialmente nos grandes centros onde a natureza é rara e o stress afeta 90% da população, infiltrando-se, quase imperceptivelmente, na rotina de nossos lares, minando a relação entre nossos entes mais queridos.


Um estudo recente demonstrou que no Japão, os proprietários de animais de companhia vivem, em média, 3.5 anos mais do que aquelas que aquelas pessoas que não possui nenhum e se esta não for justificativa suficiente para que adotemos pelo menos um mascote imediatamente, devemos ter em mente, ainda, que a necessidade da companhia dos cães, a troca explícita e desinteressada de afeição mútua, a segurança que nos inspira a sua presença em nossos lares, são apenas algumas das muitas virtudes que fizeram desse animal, nosso parceiro preferido desde da época das cavernas, tendo nos ajudando a sobreviver, compartilhando de nossa caminhada até a civilização contemporânea.

Embora a preferência pelos felinos esteja crescendo, visivelmente, nos últimos anos, em grande parte pela independência desta espécie aliada à limitação de nosso espaço de moradia, os cães ainda são os animais de estimação mais abundantes em nossa sociedade, ocupando, atualmente, a casa dos 60% na preferência nacional.

No entanto, muitos proprietários inconscientes negligenciam a sua responsabilidade para com seus bichinhos, pois um animal doméstico necessita para ser saudável, não só de boa alimentação, exercícios ou muito carinho, precisa também de orientações periódica ministradas por um profissional veterinário especializado para manter atualizado um criterioso esquema de vacinas e vermifugação, que assegura também, ao próprio proprietário, a sua família e a comunidade em que vive, segurança contra as principais zoonoses (doenças transmitidas entre homens e animais) .

Entre as principais zoonoses podemos citar a raiva, a leptospirose, algumas verminoses, sarnas, fungos, entre outras, controladas, exclusivamente, através da profilaxia, exercida pelo profissional veterinário.

Mas essa responsabilidade da qual estamos falando, não deve se limitar apenas ao esquema profilático de saúde realizado pelo médico veterinário ou a todos os outros cuidados citados anteriormente.

É comum, ao transitarmos pelas ruas de nossas cidades, encontrarmos uma grande quantidade de fezes de cães, especialmente nas calçadas, sinal de desleixo de proprietários que ainda não entenderam sua responsabilidade direta pelas ações de seus animais de estimação.

A intolerância de alguns condomínios que procuram, através de seu regimento interno, proibir a presença de animais em suas dependências, bem como a má vontade com que algumas pessoas olham os animais se deve, em boa parte, a uma reação extremada à atitude de alguns proprietários que insistem em não assumir para si, a responsabilidade pelos maus hábitos, atribuídos, exclusivamente, aos seus animais.


Infelizmente, o bom exemplo, transmitido pelos proprietários que recolhem das ruas, os desejos sólidos gerados por seus cães, ainda não contagiou todos os demais proprietários de animais.

Além dos cuidados veterinários profiláticos obrigatórios, que devem ser dispensados, periodicamente, aos animais, para a manutenção de sua saúde e a da comunidade, os proprietários, obrigatoriamente, devem se responsabilizar pelo recolhimento nas vias públicas, de seus dejetos sólidos que, hoje, formam um perigoso, insalubre e escorregadio mosaico em muitas calçadas pelo município a fora.

Não queremos punir os animais, muito menos os seus proprietários. Queremos apenas chamar a atenção da sociedade e em especial, desses indivíduos, sobre os seus direitos e, principalmente, dos seus deveres, ao optarem pela posse responsável de um animal de estimação, fornecendo, argumentos convincentes, para uma mudança real de comportamento, utilizando, de maneira simbólica, a calçada pública, como instrumento para o exercício da cidadania, pois calçada limpa é sinal de povo desenvolvido!


Texto disponibilizado pelo Médico Veterinário Maurício Aquino - Macéio - AL
Desenhos disponibilizados pelo site viralata.org, adaptados por Neísa Teixeira




VAMOS MANTER LIMPAS AS NOSSAS CALÇADAS!!!

VACINAÇÃO x IMUNIZAÇÃO

Existe uma diferença grande entre vacinar e imunizar.


Vacinar um animal é uma coisa. É somente aplicar a vacina.
Imunizar é outra. É fazer com que ele desenvolva defesas contra determinadas doenças. Se o animal não estiver "preparado" para receber essa vacina, ele será vacinado, mas não imunizado, e não desenvolverá as defesas necessárias. E isso pode ocorrer em inúmeras situações, das mais sérias (animal doente) às mais bobas. Por exemplo se o animal estiver tomando algum anti-alérgico à base de cortisona (ou mesmo se utilizando de algum produto tópico - existem inúmeras pomadas e remédios de ouvido que tem cortisona), ou se estiver passando por um stress muito grande e/ou duradouro (o próprio organismo produz a cortisona), não teremos uma boa resposta à essa vacina, pois o corticóide é imuno-supressor (diminui as defesas).O cão pode estar doente, mas ainda sem sintomas visíveis ao leigo.

Quando você vacina um animal doente, alem dele não criar defesas (induzidas pela vacina), pode ter sérias complicações com a vacinação. Imagine, então, a situação em que se vacinou o cão (doente) e a mesma não valeu, pelo cão ter sido incapaz de produzir anticorpos. O que acontece é que o cão ficará sem proteção por um ano, até a data em que deveria ser revacinado. E se esperarmos melhora/cura, e o vacinarmos, ele ficará sem proteção apenas pelo tempo em que esteve doente.
Mas, quando estamos lidando com uma doença mais longa ou permanente, o ideal é melhorarmos um pouco o estado geral do cão e vaciná-lo. Porém, fazendo as vacinas separadamente (em vez de usar uma múltipla), com um intervalo grande entre cada uma delas. E preparando o organismo do cão para receber as vacinas.
Existem alguns medicamentos homeopáticos que podem ajudar a proteger o seu animal enquanto ele não pode ser vacinado.

Procure sempre o veterinário para a vacinação de seu animal. Toda vacinação implica numa avaliação anterior, para determinar se o animal está apto a recebera vacina, para saber se o animal responderá à essa vacina. Não se trata de uma "consulta total, ou seja, se o cliente tem uma queixa de pele (por exemplo) e também quer vacinar o animal, essa consulta seria cobrada, independente da vacina. Mas é importante que o animal seja AVALIADO - temperatura, gânglios, olhos, ouvidos, dentes, auscultação, saber sobre urina, fezes, apetite, ânimo, etc.

Por tudo isso, o cão deve ser vacinado apenas por um veterinário, pois só ele se responsabilizará pela vacina dada e poderá saber se o animal está apto a receber a vacina.
Além disso, as vacinas encontradas em lojas, não são iguais às encontradas com os veterinários.
Todos sabemos que os virus podem sofrer mutações ao longo do tempo, como uma tentativa de se adaptar e se desenvolver. Toda vez em que são lançadas novas vacinas, já baseadas nessa mutação viral, e essa tecnologia, de "atualização" das vacinas só é preocupação nos grandes laboratórios.

Outra coisa é a questão da responsabilidade. As vacinas tem que ficar sob refrigeração, entre 2 e 7 º C. Toda vez em que falta luz, por exemplo, a temperatura, mesmo com a geladeira fechada, ultrapassa essa marca em pouco tempo. Será que todos os lojistas providenciarão um isopor com bastante gelo para conservar as vacinas enquanto estiver faltando luz? Será que, quando ele descobrir que a temperatura da geladeira ultrapassou isso, ele será capaz de jogar todas as vacinas do estoque no lixo?

Também sabemos que a vacinação não é uma coisa totalmente inócua, então, mais um motivo para escolhermos uma vacina e um profissional que realmente se responsabilize pela vacinação, que possa nos dar a certeza de que o animal não está sendo vacinado, mas também imunizado.

CONTÁGIO - DOENÇAS NO AMBIENTE

CASO SEU CAO TENHA MORRIDO DE DOENÇA CONTAGIOSA, ESPERE ANTES DE ADQUIRIR OUTRO, POIS VOCE PODERÁ ESTAR CONDENANDO O SEU NOVO AMIGO À MORTE.


Algumas doenças ficam no ambiente onde o animal vivia, às vezes por muitos meses.

Portanto, se voce teve algum animal morto ou doente por moléstia contagiosa, converse com seu veterinário, antes de adquirir um outro mascote, principalmente se este ainda não for vacinado.Pode ainda não estar na hora de vacinar seu novo cão, e ele estará sujeito a ficar doente se você não tiver certos cuidados:

Veja aqui como se prevenir, como livrar a sua casa do agente da doença que matou seu outro companheiro.

DOENÇAS CONTAGIOSAS MAIS COMUNS E COMO DESINFETAR O AMBIENTE

PARVOVIROSE
• É um dos virus mais resistentes, podendo ficar no ambiente por meses e até por anos.
• A desinfecção do local só é conseguida com o uso frequente e continuado de água sanitária - 1 vez por semana, durante 1 mes

CORONAVIRUS
• é pouco resistente, podendo ser destruído por desinfetantes comuns; mas como às vezes não é realizado o diagnóstico diferencial entre ele e o parvovirus, aconselhamos a desinfecção do ambiente da mesma forma como a feita para o parvovirus

CINOMOSE
• o virus não é resistente aos desinfetantes comuns. Em locais de clima quente o virus não sobrevive nem por uma semana no ambiente, após o animal infectado ter sido retirado. Nos climas mais frios ele pode permanecer por algumas semanas.

HEPATITE INFECCIOSA CANINA
• pode sobreviver no ambiente desde por apenas alguns dias até meses, de acordo com o clima, ele é mais sensível ao calor
• devemos queimar o ambiente uma vez por semana , durante 1 mês para conseguirmos a morte do virus

PARAINFLUENZA
• não sobrevive por muito tempo no ambiente, sendo destruído pelos desinfetantes comuns, com limpezas duas vezes por semana, por 2 semanas

RAIVA
• não resiste ao calor e aos desinfetantes comuns.

4 de nov. de 2011

THOR - um nome forte, para fortalecê-lo :)

Mais uma vez não poderíamos assumir mais nenhum animal.
Nós o vimos quando fomos buscar a Paquita. A idéia era alimentá-lo e deixá-lo :(
Mas percebemos que ele não estava conseguindo comer. Tinha uma lesão enorme na boca, que exala mal cheiro e atraía moscas.
Muitas pulgas e carrapatos.

O levamos para a clínica, a lesão foi limpa e tratada, e o trouxemos para casa.

Está sob tratamento com antibiótico, e antisséptico bucal.
Precisa de uma ração muito boa, para auxiliar sua recuperação.

Está também muito anêmico, e com secreção nos olhos.
Desconfiamos que esteja com a doença do carrapato (Erlichia), e paira no ar um ligeira suspeita de cinomose.

Estamos então investindo no preventivo homeopático de cinomose e no medicamento homeopático para a doença do carrapato.

As despesas com ele estão sendo enormes, e ainda temos depois que providenciar vacinação e castração.

Você não pode nos ajudar a tratar dele?
Precisamos de toda a ajuda possível :(

PAQUITA - Tumor de Sticker

Também pega nas ruas do bairro Caiçaras. Tem um dono (???), mas vive nas ruas.
Suja, cheia de carrapatos e pulgas, pêlo embolado.
Notamos um sangramento intenso pela vagina. Ao exame confirmamos nossa suspeita, ela tem tumor de Sticker. É um tumor venéreo, ou seja, um cancer, mas é transmitido pelo ato sexual.


Já tivemos uma despesa inicial com ela, que foi a castração acrescida da medicação pós cirúgica.
Além disso antipulgas e carrapaticida e vermifugação.

Já acabou também a quimioterapia para o tratamento do seu tumor, mas nos deixou um "rombo" no cartão de crédito (compra do medicamento).

Já está saudável, castrada, vermifugada, vacinada e linda, prontinha para ser adotada :)